Prevenção. Sim: Prevenção.
Na defesa pessoal treinamos em primeiro lugar para nós, para
nos sentirmos bem connosco mesmas – isto é, como forma de desenvolver o corpo,
a mente e o espírito – mas também para nos sentirmos empoderadas, capazes de
nos defendermos seja qual for a situação em que tal seja necessário. Por isso
treinamos e, como vantagem, ganhamos conhecimento interior, quer física
quer psicologicamente.
Como mulher – numa sociedade que se rege por princípios masculinos – sinto-me algumas vezes afetada
pela forma como a imagem da mulher é apresentada em diferentes contextos – ora
como objecto sexual, ora fútil, mas especialmente em situações em que a imagem
da mulher aparenta fragilidade, simplesmente por ser Mulher. Isto fica-nos
gravado de alguma forma! E por mais empoderada que nos sintamos pode haver
alguém que, em determinada situação, tente aproveitar-se dessa aparente fragilidade,
mais que não seja por ter a oportunidade de o fazer... Mas tentar não significa
conseguir.
Entre outras razões além das já referidas, torna-se
pertinente sentirmo-nos bem connosco mesmas a nível pessoal, sentirmo-nos
fortes física e psicologicamente, assim como de espírito, e treinar por nós e
pelos nossos, trabalhando o nosso amor próprio e armando-nos no sentindo
positivo – ou seja, no sentido de estarmos preparadas para nos defendermos, sentindo que somos mais capazes,
mulheres empoderadas. Como já dizia Publius Flavius
Vegetius Renatus,
"se quer paz, prepare-se para a guerra".
É por isso que projetos como o A(r)MA-TE fazem sentido. Porque
quem diz Arma-te, diz Ama-te.
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