08/06/2015

FORÇA MULHERES!

O A(r)MA-TE é um projeto dedicado a vocês, Mulheres.

Nós temos o sonho de chegar a muitas de vós, de poder contar com a vossa ajuda para vos ajudar mais e melhor!

Nós somo uma equipa que tem vontade de criar um espaço onde vocês possam explorar várias formas de abordar temáticas relacionadas com o Ser Mulher na nossa Sociedade. Mas para isso precisamos do vosso feedback! Precisamos que conversem connosco! Que partilhem connosco!

Através dos nossos Workshops propormos discutir vários temas do vosso interesse e possibilitar-vos recursos ao nível do desenvolvimento pessoal, através de dinâmicas interessantes e estratégias ligadas à psicologia, ao movimento e à defesa pessoal.

O nosso grande objetivo é prevenir a violência contra as mulheres, seja que tipo de violência for. 
Para isso acreditamos que o empowerment - empoderamento - da Mulher é fundamental. 

Todas nós somos especiais, únicas, preciosas. Mas às vezes dizem-nos que isso não é verdade e nós acreditamos. O nosso trabalho pretende lembrar-vos, caso se tenham esquecido, que vocês também são importantes. Por isso merecem ser ouvidas, vistas, apoiadas. É para isso que o A(r)MA-TE existe.

Então, agora perguntamo-vos: 
- Como vos podemos ajudar melhor? 
- Que temas gostariam de ver abordados por nós, onde pudéssemos contar com a vossa participação? - Em que tipo de atividades gostariam de participar?
- Que tipo de ajuda precisam? 


Ajudem-nos a ajudar-vos! 
A(r)MA-TE!



19/05/2015

O que se passa hoje na nossa sociedade?




Devido à comunicação social, vemos cada vez mais textos, vídeos, acusações... Maldade pura e dura.. Não que isto já não existisse mas hoje, mais do que nunca, torna-se real. 

Preocupa-me saber, por exemplo, que um grupo de jovens consegue estar a bater noutro durante 10 minutos consecutivos. Mas... não é disto que quero falar hoje e sim da razão que está por detrás disto.

Porque o fazem? Quem é o culpado por tanta maldade e preconceito, achando que se pode fazer tudo sem consequências? É a família? Escola? Os pares? Todos?


Mais importante ainda é compreender esta problemática quando se propõe combater a causa (ou as várias causas), isto é, investir a sério na educação, no âmbito familiar e ensinar às crianças valores, atitudes e mais importante... Ajudá-las a construir uma auto estima saudável...

Sim, a meu ver a auto estima é um dos elementos chave. Ao ter uma auto estima saudável a pessoa não precisa da aprovação do outro. o amor por si mesma e a confiança dentro de si permitirão distinguir entre o bem e o mal e fazer com que a integração num grupo seja uma escolha e não uma obrigação.

Posto isto, mais uma vez, este texto fica para refletir e debater, visto todos termos opiniões divergentes.

Por considerar que, muitas vezes, as imagens valem mais do que mil palavras, partilho um video que me sensibilizou, fazendo-me refletir acerca da minha beleza interior, na minha auto-estima e o que posso fazer (o que podemos fazer) nos dias de hoje para conseguir melhorar e empoderar cada vez mais pessoas, para que possam aceitar-se e afirmar-se no mundo, sendo fiéis a si próprias, juntar-se a outros que conseguiram o mesmo e dizer basta.. Expressar a sua/nossa voz! 

Bem sei que não podemos mudar o mundo mas podemos mudar o grupo ou o ambiente onde estamos inseridos.

Promovam o bem estar, o amor, a bondade. Não cedam a preconceitos baratos.

05/05/2015

Faz o que eu digo mas não faças o que eu faço...

    A semana que passou foi marcada por mais um crime com contornos de violência extrema. Um homem baleou de forma fatal a ex-mulher, os sogros e o enteado. Diz-se que na origem deste crime estarão divergências quanto à partilha de bens. A assistir a este crime estaria o seu filho de 16 anos.  Este caso tem também outro contorno, o pai do homicida terá em tempos morto e esquartejado a sua mulher e o filho (homicida actual) terá assistido a tudo. O que nos leva à questão da Transmissão Intergeracional da Violência, que se baseia nos pressupostos da Teoria da Aprendizagem Social, ou seja, defende que os sujeitos que foram vitimas ou testemunharam comportamentos de violência na família de origem apresentam uma maior probabilidade de virem a desenvolver comportamentos violentos no futuro ou a serem vítimas de violência nas relações íntimas. Apesar de já decorrer alguma investigação realizada nesta área, os mecanismos específicos através dos quais se dá esta influencia continuam a não ser muito claros. 

Que futuro terá este rapaz, no pico da adolescência, depois de assistir ao pai a assinar barbaramente a sua família? Quem o vai salvar desta pesada herança ? 


27/04/2015

Como te podemos ajudar?

O nosso trabalho com mulheres pretende dar-lhes voz. Para isso é necessário que as mulheres se sintam capazes de expressar a sua vontade. Para expressar a sua vontade é preciso sentirem-se confiantes e seguras. É aqui que o A(r)MA-TA oferece a sua ajuda.

 É com ferramentas para um melhor desenvolvimento pessoal, que integra o olhar multidimensional do ser humano, mas também com ferramentas de defesa pessoal, através de Jeet Kun Do Concepts, Kali, Rapid Assault Tactics, Street Safe Program, Escape to Gain Safety Program direccionado para mulheres, que te podemos ajudar.

Podemos ajudar-te através dos nossos workshops, através de acompanhamento individual ou simplesmente através do nosso blogue ou email! Contacta-nos. Nós esperamos por ti.


 A(r)MA-TE.

12/04/2015

“A VIDA É MELHOR VIVIDA EM CONJUNTO”

És feliz? Sentes-me feliz por seres quem és? O que é ser feliz para ti?
Já alguma vez te questionaste acerca disso?
Li algures a seguinte frase: “A vida é melhor vivida em conjunto.”.
Será? Bem, na minha opinião, depende.
Sozinha ou acompanhada na vida é preciso existir AMOR na nossa vida, com os outros, connosco mesmas. É preciso mais amor, liberdade, respeito, paz, auto-estima, confiança, segurança, aceitação, auto-compaixão, auto-valorização e muito mais!
 Se isso existe na tua vida, que bom que assim é.
Se há algo a mudar, então faz o favor a ti mesma de trabalhar para essa mudança tornar-se real, faz por isso. Se não conseguires por algum motivo, pede ajuda.


Tu deves isso a ti própria. Tu mereces. A(r)MA-TE. 

31/03/2015

Entre Marido e Mulher....

    Entre Marido e Mulher...


Assisti há uns dias atrás à Grande Reportagem da SIC com a temática da Violência Doméstica. De entre os relatos que ouvi destaco o de uma Senhora que deveria ter uns 70 anos e que quando questionada acerca da história do Manuel Palito (o senhor que andou fugido por ter morto duas mulheres da família) disse a seguinte frase: " Entre Marido e Mulher não se mete a colher..."
ERRADO Minha Senhora!! Entre Marido e Mulher mete-se a colher, mete-se o tacho, mete-se tudo, quando há violência envolvida!

    À violência conjugal tem estado associada a ideia de que é um fenómeno natural e privado, a que tem acrescido códigos e normas políticas e religiosas, que contribuem para a sua perpetuação. Surgem crenças e mitos, nem sempre em harmonia com a realidade, que a sociedade legitima, embora por motivos pouco claros. De entre eles podem apontar-se:

  a) a violência ocorre em extractos sociais baixos, onde prevalece a pobreza e a baixa escolaridade;
  b) os episódios de violência são provocados pelo álcool e drogas;
  c) o homem não consegue controlar os seus impulsos;
  d) o agressor é um doente mental;
  e) o agressor é violento em todas as suas acções e relações interpessoais;
  f) as mulheres devem ficar com os seus parceiros sob qualquer circunstância, para que os filhos    possam crescer com o pai;
  g) as mulheres maltratadas podem abandonar o lar no momento em que o desejam;
  h) as mulheres gostam de sofrer;
  i) a situação da mulher vai mudar, é apenas uma questão de esperar, esmerar-se e ser compreensiva;
  j) a mulher não tem como escapar da violência;
  l) se não existe ciume entre o casal, não existe amor;
  m) se o homem violento se arrependeu ou se desculpa, isso permitirá que mude a sua conduta abusiva;
  n) bater é prova de amor (e.g. Quanto mais me bates mais eu gosto de ti)
  o) o lar é um espaço privado, onde ninguém deve interferir;
  p) a violência é natural, sempre existiu e vai continuar a existir
    Esta frase faz parte de um conjunto de crenças legitimadoras da violência que ainda persiste na nossa população.

Assim sendo, a violência no conjugal permanece muitas vezes associada de forma estreita e intrínseca a relações de poder assimétrico entre géneros, mantendo-se o modelo dominador-dominado, típico de um sistema patriarcal, ainda vigente em grande parte das sociedades ocidentais.

Por isso caros leitores... Quando ouvirem frases deste estilo... Refutem! Argumentem ... mas não deixem que estas frases/crenças continuem a fazer parte do dia-à-dia das mulheres!



AMEM-SE & ARMEM-SE

Nota: Artigo retirado Tese de Mestrado " (...) Mais gosto de ti" ?? Diferenças entre Homens e Mulheres nas Crenças e Comportamentos sobre Violência Conjugal - Joana Afonso

16/03/2015


Sou Mulher. Filha. Mãe. Irmã. Companheira. Amiga. Psicóloga. Terapeuta. E muito mais. E tu?

Temos vários papéis na nossa vida e todos os dias desempenhamos cada um deles o melhor possível. Às vezes é bastante difícil desempenhá-los a todos o melhor que sabemos e não são raras as vezes que nos culpamos por isso. E para que serve culpabilizarmo-nos? Não serve, simplesmente.

Por norma costumamos ser muito duras connosco mesmas, ora nos julgamos, culpamos, castigamos…Pensamos: ”Porque fizeste aquilo? Porque lhe disseste que não era assim? Porque falaste?” Mas na verdade, não interessa tanto o porquê, interessa mais o para quê.

Para quê que tal coisa/situação/pessoa aconteceu? E como pode ser útil para a minha vida, mesmo que não tenha sido algo de bom, aparentemente? É nesta perspetiva que, talvez, a nossa situação atual em relação aos acontecimentos e pessoas na nossa vida pode fazer algum sentido.

É tão difícil estar em determinadas situações, manter certas relações, amarmo-nos mais a nós mesmas…mas o que será que esta situação poderá estar a chamar-me a atenção? Poderei aprender algo com ela?


Independentemente da situação em que estiver AGORA devo ter consciência que nada é para sempre, que tudo pode mudar e que mesmo sendo difícil, não há impossíveis.


E devemos sempre lembrarmo-nos que nós temos valor. E somos a pessoa mais importante na nossa vida. E por isso, vale a pena amarmo-nos e fazermos por sermos felizes.